A JP Madeira emitiu ontem uma nota referente ao Dia Europeu da Música, celebrado ontem, 21 de Junho. Após auscultar diversos agentes culturais da ilha, a JP apresenta duas medidas para combater a estagnação e promover o relançamento do sector da música e cultura madeirense no pós-confinamento. A JP Madeira defende ainda também a reabilitação urgente do edifício do Conservatório.
“Por acreditar que o sector da cultura e da música madeirense terá um papel de relevo no cenário da pós-pandemia na recuperação do turismo regional, sector este que depende activamente também dos músicos e animadores culturais madeirenses, a JP Madeira defende a regulamentação do sector cultural, com a retoma da carteira profissional, que permita a diferenciação entre um animador cultural e um músico. Desta forma esta estrutura política de juventude acredita ser possível combater a estagnação do sector, causada pela indistinção entre as duas profissões e pela falta de inovação. A inovação neste sector depende do papel dos músicos, considerados motores de inovação devido à sua criatividade e músicas originais que permitem desenvolver a identidade musical regional”, reza o comunicado.
Após conversar com a Associação de Estudantes do Conservatório da Madeira, a JP Madeira, que colocou há alguns meses atrás um cartaz a sensibilizar para a urgência e necessidade de obras nesse edifício por questões de segurança e melhoria das condições de trabalho, nomeadamente acústica e isolamento de som, volta a reforçar a urgência destas obras, não só para garantir um melhor funcionamento, nomeadamente evitando que volte a chover dentro das instalações no decorrer das aulas, como também para garantir as condições mínimas de segurança.
A JP Madeira considera ainda necessária a criação de mais salas de espectáculo de pequena e média dimensão no concelho do Funchal para apoiar a cultura e música madeirenses, que segundo esta juventude são uma atracção turística regional que não tem recebido o apoio necessário. Estas salas de espectáculo desta tipologia são um pedido de diversas organizações culturais de diversas áreas das artes, refere Pedro Pereira, presidente da JP-Madeira.