Deputada socialista Marta Freitas salienta necessidade de medidas de apoio social continuarem

A deputada do PS-Madeira à Assembleia da República, Marta Freitas, visitou hoje o Banco Alimentar Contra a Fome da Madeira, salientando o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela instituição e a resposta que está a ser dada neste momento de crise causada pela pandemia, através da rede de emergência alimentar.

A deputada inteirou-se do funcionamento do Banco Alimentar e da situação vivida pelos madeirenses e porto-santenses face à crise sanitária actual. A procura por ajuda tem sido constante, pelo que Marta Freitas salientou que se torna “premente a continuidade de medidas de apoio social”.

A parlamentar aproveitou para lembrar que, com vista a fazer face às dificuldades económicas e sociais resultantes da pandemia de Covid-19 e prevenir a transmissão da doença, o Governo da República adoptou medidas de confinamento e afastamento social, tendo, paralelamente, concedido apoios financeiros às famílias, trabalhadores e empresas. “O lay-off, o apoio às famílias, que para crianças entre os 6 e 12 anos mantém-se até o final do ano lectivo, o apoio aos trabalhadores independentes, as moratórias de créditos bancários são exemplos de medidas com que os madeirenses e porto-santenses foram também abrangidos e que permitiram manter a estabilidade económica de algumas famílias”, referiu.

É importante, disse, continuar com a adopção de medidas direccionadas para as famílias e para a protecção do emprego, até porque, apesar do desconfinamento e de uma retoma gradual da actividade económica, “não encontramos neste momento um cenário igual ao que era possível observar antes desta crise sanitária”.

Marta Freitas destacou a respeito a importância do Programa de Estabilização Económica e Social, dado que o mesmo olha para uma solução com vista ao prolongamento de medidas de apoio social já estabelecidas e reforço das mesmas. Exemplos disso são o prolongamento do lay-off simplificado, o complemento de estabilização, a continuidade no apoio aos trabalhadores independentes e informais, em situação de desprotecção social, a alteração do período de referência do Rendimento Social de Inserção, a prorrogação automática das prestações do subsídio social de desemprego, o reforço do abono de família para os 1.º, 2.º e 3.º escalões e o prolongamento das moratórias de crédito bancário (com alargamento dos beneficiários, incluindo emigrantes).