No Dia Mundial da Criança, a JP Madeira propôs 5 medidas para ajudar as crianças e jovens institucionalizados a terem as mesmas oportunidades que todos os demais.
Esta organização partidária de juventude considera necessário um maior investimento em orfanatos e externatos para que exista um apoio mais personalizado a cada jovem, atendendo às suas diferentes personalidades e dificuldades. Muitos destes orfanatos e externatos vivem com orçamentos reduzidos, o que dificulta que tenham uma estratégia de desenvolvimento pessoal personalizada para cada um dos seus jovens, refere-se.
A Juventude Popular da Madeira revela ainda ser necessário mais formação contínua, e especializada para os funcionários que trabalham junto das crianças institucionalizadas. Estes educadores devem ser munidos de algumas competências específicas para conseguirem lidar do melhor modo com os traumas destas crianças, entendem os jovens centristas.
A JP defende ainda a necessidade da criação de uma rede de suporte a estes jovens, na qual profissionais de diversas áreas coloquem ao dispor dos mesmos ajuda escolar, acompanhamento e auxílio no processo de descoberta das suas carreiras profissionais, apoio emocional, entre outras ajudas e acompanhamentos. O intuito desta proposta é que indivíduos sem ligação legal com os mais novos, ou seja, adopção ou apadrinhamento legal, possam na mesma funcionar como padrinhos afectivos e acompanhar o desenvolvimento destes jovens.
Outro tema que é importante reforçar é o apoio aos jovens institucionalizados no seu início de vida independente. A sociedade actual torna cada vez mais difícil para todos os jovens atingir a sua independência logo após a maioridade. A falta deste apoio e suporte impede muitas vezes que os jovens institucionalizados consigam realizar os seus sonhos como um curso superior ou perseguir a sua carreira de sonho. É por isso importante garantir um apoio intermédio entre a institucionalização e a vida independente, dizem os centristras
Para garantir o correcto e bom uso dos apoios e subsídios atribuídos aos progenitores e tutores legais, a JP Madeira propõe maior controle e fiscalização destes apoios para garantir que os mesmos são realmente usados para o desenvolvimento das crianças.
