O Governo Regional foi sensível ao alerta da associação representativa dos empresários, a ACIF, que apontava para a necessidade da reabertura dos restaurantes e bares, no dia 18 de maio, não ser obrigatória, mantendo-se em “lay-off” os estabelecimento que não tenham ainda as condições para esse regresso à atividade.

O secretário da Economia revelou, em declarações à RTP-M, que a reabertura não será obrigatória, una vez que alguns restaurantes vivem, essencialmente, do Turismo, setor onde ainda não ocorreu a retoma.

Rui Barreto garantiu que o Governo não vai limitar a lotação dos restaurantes, mas falou em redesenhar ou reconfigurar espaços para respeitar uma distância de 2 metros entre mesas, o que na prática pode implicar a redução de lugares ou a aquisição de novo material adaptável às novas regras. Falta, assim, saber como vão os empresários respeitar essa distância sem alterar a lotação habitual, uma “engenharia” que deverá revelar-se com alguma dificuldade.

Barreto diz, ainda, que os espaços pequenos, correspondendo a uma parte significativa dos restaurantes, deverão ponderar a existência de separadores em acrílico.

O governante apelou às autarquias para que viabilizem o alargamento das esplanadas, como firma de proporcionar um melhor aproveitamento desta retoma de atividade.

Recorde-se que em entrevista ao Funchal Noticias, o presidente da ACIF, Jorge Veiga França, disse que a reabertura não deveria ser obrigatória e defendeu alterações no regime de “lay-off”. Disse, ainda, que muitos não estariam em condições de funcionamento face às restrições impostas.