Deputados do PS-M congratulam-se com decisões do governo central em relação ao ensino

Os deputados do PS-Madeira vieram hoje congratular-se com as decisões, “equilibradas e bastante discutidas com os parceiros da área da Educação, do Governo da República em relação ao 3º período escolar ou segundo semestre, indo ao encontro das expectativas dos professores, dos alunos e das suas famílias, colocando a saúde dos portugueses em primeiro lugar, sem, todavia, fechar definitivamente a Escola, a Educação e a formação dos nossos alunos”, refere uma nota à comunicação social. 

“Consideramos positivo terminar com as aulas presenciais para o ensino básico, bem como o fim dos exames no 9.º ano e provas de aferição, previstas para o 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridade. A implementação do ensino a distância e da telescola, como complemento do trabalho dos professores, sem a pretensão de normalizar a escola, apesar da necessidade de garantir também os meios e os equipamentos às famílias mais necessitadas, apesar dos constrangimentos conhecidos, da dificuldade em garantir a igualdade de oportunidades para todos e das questões fundamentais em termos da equidade, torna-se positiva como forma de manter a ligação dos alunos com a escola, com os professores e com as aprendizagens”, refere um comunicado do grupo parlamentar, assinado pelo deputado Rui Caetano. 

Perante a decisão de haver avaliação neste terceiro período ou segundo semestre, de acordo com o percurso do aluno ao longo do ano lectivo e o seu percurso, é de saudar a confiança depositada na autonomia das escolas e no sentido de responsabilidade, profissionalismo, trabalho e bom senso dos professores, diz aquele político.

“O regresso do ensino secundário à escola continua previsto, embora vá depender da evolução da pandemia, e salvaguardando, com rigor e exigência, os grupos de risco, todas as condições de segurança e de proteção de toda a comunidade educativa, sem exceção, ao nível do distanciamento, da higienização e do uso obrigatório de máscaras. Os Exames do secundário que se realizarem entre 6 a 23 de Julho e a 2º fase entre 1 a 7 de Setembro vão incidir apenas nas 22 disciplinas sujeitas a exame para o acesso ao ensino superior e para os alunos que pretendam continuar nesse nível de estudos”, refere o comunicado.

Não obstante, o PS-Madeira considera que o Governo da República poderia aproveitar a oportunidade das circunstâncias actuais para repensar no modelo de acesso ao ensino superior. Não para este ano lectivo, naturalmente, mas para o próximo já poderia ser possível. Ciente da cultura da nossa sociedade em relação à importância, obsessiva, que atribuem à classificação, à nota, às décimas num exame, o Governo e o Conselho Nacional de Educação, depois desta fase da pandemia, deveriam lançar um debate, sério e profundo, no país, sobre um novo modelo de acesso ao ensino superior, defende Rui Caetano.