RIR quer respeito pelos profissionais de saúde

O partido RIR emitiu um comunicado no qual pede que “o Governo Regional da Madeira, não faça com os Profissionais de Saúde, aquilo que o governo da República está a fazer”.

Diz esta estrutura política que os ditos profissionais, “estando na linha da frente, a trabalhar arduamente, sendo mesmo usados como «carne para canhão» e colocando as suas vidas em risco, como a dos seus mais próximos, na eventualidade de ficarem contagiados, no exercício das suas funções, vão para casa, apenas com uma parte do salário, com uma «baixa dita normal», o que no nosso entender é um escândalo e uma falta de reconhecimento a estes trabalhadores”, refere a nota.

“São atitudes destas que envergonham os portugueses, pois enquanto estes homens e mulheres, são elogiados e aplaudidos por todos nós, o governo da República corta no salário, no caso de estes ficarem contagiados no exercício das suas funções, estes vão trabalhar e não sabem se regressam nesse mesmo dia para casa. Contudo não nos admira tais medidas, pois num passado recente, a Senhora Ministra da Saúde, apelidou os enfermeiros de «selvagens» e agora precisa deles, como do pão para a boca, ou melhor todos nós precisamos”, aponta o RIR, que considera que a dita ministra “já deveria ter sido demitida”.

O RIR diz que médicos, enfermeiros, técnicos, assistentes operacionais e administrativos não recebem qualquer subsídio de risco, diz que os enfermeiros “sempre foram maltratados pelo governo da República”, e aponta o dedo ao governo socialista por ter “aumentado o salário dos juízes, em mais 700€” mas não pensar nos profissionais de saúde.