Concurso para assistentes operacionais nas escolas com 2.942 concorrentes, provas em maio e ainda não há resultados

Rui Cateano
Rui Caetano lembra que, no âmbito deste concurso, que teve 2.942 concorrentes, já foi efetuado o procedimento da realização das provas de conhecimentos a 18 e 25 de maio de 2019. «Porquê tanto atraso na publicação dos resultados destas provas?”

O Grupo Parlamentar do Partido Socialista emitiu um comunicado onde questiona o Governo Regional, relativamente ao “atraso na conclusão do procedimento concursal para a contratação de assistentes operacionais para as escolas da Região”.

“A falta de funcionários nas escolas, em todas as áreas, desde os operacionais de limpeza, vigilância, jardineiros, manutenção, pessoal administrativo e psicólogos, é um problema que se arrasta ao longo dos anos, com muitas promessas, mas com a resolução sempre adiada”, afirma o deputado socialista Rui Caetano.

Refere o parlamentar que “as necessidades têm sido ocupadas por pessoal de programas de emprego e estágios, de forma temporária, sem vínculo, sem formação, com a maioria sem perfil adequado para trabalhar numa escola, sem preparação, sem conhecimentos mínimos, nem condições”, lembrando que “Governo Regional abriu um procedimento concursal para a contratação de 100 assistentes operacionais do apoio geral, e mais 30 assistentes operacionais jardineiros para as escolas da Região, esquecendo-se, todavia, da necessidade de abrir concursos para o pessoal administrativo e para psicólogos.

«A verdade, porém, é que, apesar das situações muito precárias das escolas, continuam protelando no tempo a solução para esta situação, que tende cada vez mais a agravar-se por razões de natureza vária, nomeadamente devido às aposentações dos assistentes operacionais», refere o parlamentar socialista.

Rui Caetano lembra que, no âmbito deste concurso, que teve 2.942 concorrentes, já foi efetuado o procedimento da realização das provas de conhecimentos a 18 e 25 de maio de 2019. «Porquê tanto atraso na publicação dos resultados destas provas?», pergunta, sublinhando que já estamos em novembro, o ano letivo já se iniciou, as escolas tiveram de recorrer novamente aos programas de emprego, apesar dos condicionalismos já referidos e, mais uma vez, «o Governo Regional adiou a solução do problema». «Criou expetativas aos homens e às mulheres que concorreram na esperança de, ainda no início do ano letivo, terem a sua situação laboral resolvida e, também, mais uma vez, defraudou as expetativas das escolas, que continuam com os seus problemas por resolver», denuncia Rui Caetano.