PDR rejeita ‘política de compadrio’

Os níveis da corrupção em Portugal são preocupantes. Quem o diz é o candidato do Partido Democrático Republicano, Filipe Rebelo, que acrescenta que a ‘promiscuidade’ entre o sistema público e o sistema privado, entre as empresas e a política, acaba por denegrir a imagem do País.

“Quase toda a gente conhece alguém que conseguiu algo por ‘portas travessas’. Quase toda a gente conhece alguém que foi admitido não por mérito mas por conhecer este ou aquele. Quase toda a gente já se sentiu uma vez, ou mais vezes, prejudicada pelo sistema de amigalhaços”.

Num país que se diz desenvolvido, em que a relação com as instituições europeias assume grande relevo na forma como que faz política, não se pode continuar com uma política de compadrio.

“Isto não pode continuar a acontecer. Não há confiança nas instituições políticas e compete ao Governo, aos deputados, garantir esta confiança no sistema”.

Para o Partido Democrático Republicano é urgente assumir responsabilidades junto do eleitorado. Hoje a ação de campanha para as eleições legislativas de 6 de outubro é de contactos com a população.