Água, ambiente e sustentabilidade com espaço marcante no programa do CDS-PP Madeira

CDS iniciatyiva 3 de setembroRui Barreto esteve hoje nas zonas altas do Caniço, no sítio das Eiras, para falar da água e das prioridades do CDS PP Madeira. “Temos uma ilha com muita abundância de água, mas também uma ilha com muito desperdício de água”. Fala da água de rega mas também do abastecimento doméstico.

O líder dcentrista diz que “o problema da água, do ambiente e da sustentabilidade “é assunto prioritário” no programa de governo do partido, lembrou que já em 2015 o CDS dedicou um capítulo com 15 páginas a este assunto e enunciou o trabalho do Grupo Parlamentar, nomeadamente a criação do Observatório da Paisagem e a realização de um debate potestativo (obrigatório) sobre o clima, as alterações climáticas, a biodiversidade. “Eu não ando a falar disto só agora, aliás, a água e a sustentabilidade dos recursos tiveram direito a um capítulo do nosso programa”, frisou.

Depois de ter percorrido o sítio das Eiras e contactado com as populações e comerciantes, Rui Barreto foi interlocutor de algumas das queixas que registou das populações. “Aqui, neste sítio em particular, há falhas no abastecimento de água pelo menos uma vez por semana. Mas em várias freguesias e concelhos da nossa ilha, há, recorrentemente, falta de água de rega.”

Rui Barreto lançou uma pergunta: “Por que razão é que isto acontece?” E deu a resposta: “Há falta de investimento nos canais e reservatórios de água. Precisamos de um Plano Regional para Aproveitamento da Água. Este concelho de Santa Cruz tem 72% de perdas de água na rede pública. São demasiadas perdas e isso encarece o preço da água que os munícipes pagam. Isto não é explicável, haver um recurso que é abundante na Ilha mas que tem falhas no abastecimento e onde há demasiado desperdício. Não pode ser!”

Regionais 2019

O líder regional constata que a água “nunca foi uma preocupação” para quem tem governado a Região. “Mas será uma prioridade para o CDS”, garantiu: “Nós queremos que a água que a Ilha tem seja aproveitada e guardada em reservatórios não só para o consumo doméstico mas também para a agricultura. Há agricultores a perder o cultivo que me dizem que o giro passou de 18 dias para 35 e de 15 dias para 31, e isto acontece porque há demasiado desperdício. Isto não é explicável”.