Bloco de Esquerda defende extinção da empresa pública SESARAM

Paulino BE Hospital 30 de agostoO Bloco de Esquerda foi esta manhã junto do hospital Dr. Nélio Mendonça, defender “a extinção da empresa pública SESARAM e a reintegração do pessoal e equipamentos na Administração Pública, porque a saúde não é negócio, o hospital não deve ser uma empresa”.

O líder do BE Madeira considera que a criação da empresa “serviu para pagar ordenados mais baixos quer aos profissionais de saúde quer ao pessoal administrativo e auxiliar. Para as novas admissões ficarem fora do regime da função pública, passamos a ter enfermeiros com as mesma formação e na mesma equipa e com algumas centenas de Euros de diferença no ordenado por uns estarem no regime da Função Pública e outros com contrato individual de trabalho”.

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E diz que serviu, ainda, “para ser fácil despedir trabalhadores, para manter em contratos a prazo e noutras formas mais precárias, os trabalhadores por vários anos, para ser mais fácil certos negócios com os fornecedores privados e para pagar remunerações mais altas aos membros da administração. Foi mais um passo na estratégia de entregar aos privados os negócios apetecíveis na saúde. Não resultou melhoria dos cuidados de saúde por via da transformação em empresa, pelo contrário, o que todos podemos constatar é a degradação progressiva das instalações, o aumento das listas de espera e o descontentamento dos profissionais”.

Paulino Ascenção afirma que “a integração na Administração Pública vai dar mais segurança aos profissionais, mais estabilidade nas suas vidas e maior disponibilidade para fazerem o que deles é esperado – prestar cuidados aos utentes”.