António Costa revela que “obsessão” pelas Autonomias é, por exemplo, não ter eurodeputados “a meias”

O secretário-geral do PS, António Costa reafirmou hoje que tem “mesmo” uma obsessão pela Madeira. Não só pelos que aqui vivem mas pelos milhares de madeirenses que vivem na diáspora.
Depois disse que o respeito pelas autonomias passa pelas escolhas e, enquanto o PSD, deixou de fora um candidato pelos Açores, a lista do PS contempla em lugares elegíveis uma madeirense e um açoriano.
“Para nós não há eurodeputados a meias”, justificou.
À nova geração, o PS não diz como o PSD e o CDS -“emigrem”- diz fiquem e ajudem Portugal a ser melhor.
Depois elogiou Sara Cerdas e criticou o Governo Regional que desaproveita fundos comunitários.
Elogiou, igualmente, Paulo Cafôfo que -não tem dúvidas- será o próximo presidente do Governo Regional da Madeira, a 22 de setembro.
Por seu turno, o candidato do PS às Europeias, Pedro Marques disse que se sente o vento da mudança na Madeira.
Segundo o candidato, o ciclo assente na dívida da Madeira está esgotado e há que inaugurar um novo ciclo de desenvolvimento.
“Queremos um novo contrato social para a Europa”, disse.
Por seu turno, a candidata Sara Cerdas elencou os três grandes desafios para a Madeira: criação emprego, redução das desigualdades e qualificação dos madeirenses e portossantenses.
Disse que o apoio às empresas que o Governo Regional está a atribuir referem-se a 2016 havendo atrasos relativamente ao funcionamento 2020.
Paulo Cafôfo subiu ao palco para relevar o “património europeísta” do PS herdado de Mário Soares e pediu “o melhor resultado de sempre” em Europeias, na Madeira (no último escrutínio foi 22,5%).
Elogiou a candidata Sara Cerdas e defendeu uma Autonomia diferente que não ponha madeirenses contra madeirenses.

Por seu turno, o presidente do PS-Madeira, Emanuel Câmara enfatizou o facto de Sara Cerdas ter o melhor lugar de sempre (6.º) na lista nacional do PS às Europeias.
Agradeceu à JS, às Mulheres Socialistas e aos demais militantes e simpatizantes. Ao Paulo Cafôfo que protagonizará, está certo, à alternância democrática nas Regionais de 22 de setembro de 2019.
Agradeceu a António Costa, “obcecado” pela Madeira.
“Não precisamos de lições Autonomia de ninguém”, disse.
Depois mandou farpas a Paulo Rangel que pediu “cartão amarelo” a Pedro Marques e mostrou o “o cartão amarelo à direita”.
O “cartão vermelho” fica reservado para as Regionais de 22 de setembro. Em Outubro, o cartão será “verde” para que António Costa continue como primeiro-ministro.