Candidata do CDS visitou Misericórdia da Calheta e soube que haverá formação para 50 cuidadores

Pocinho CDS 15 de maio 2019A Santa Casa da Misericórdia da Calheta, que tem à sua responsabilidade o Lar e Centro de Dia de Nossa Senhora da Estrela, vai formar 50 cuidadores informais para responderem às necessidades da instituição e do próprio concelho da Calheta, cuja demografia revela que 50% do total da população tem mais de 65 anos de idade.

A informação foi prestada pelo vice-Provedor da Santa Casa, Mário Nunes, no final de uma reunião de trabalho com a candidata do CDS-PP Madeira ao Parlamento Europeu. Margarida Pocinho recebeu a notícia com “satisfação” e lembrou ao responsável que foi o CDS-PP o primeiro partido a apresentar na Assembleia Legislativa da Madeira o Estatuto do Cuidador Informal.

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Congratula-nos muito que a Santa Casa da Calheta avance com a formação para 50 cuidadores informais”, anunciou a candidata, que se fez acompanhar nesta reunião do líder do CDS, Rui Barreto, do deputado José Manuel Rodrigues, do presidente da Junta da Fajã da Ovelha, Gabriel Neto, e dirigentes locais do partido.

O curso conta com os apoios da União Europeia para a área da formação e educação, numa parceria com a Escola Superior de Enfermagem São José de Cluny, facto que levou Margarida Pocinho a enaltecer a importância dos fundos comunitários para o desenvolvimento económico e social da Região.

Aliás, a Santa Casa da Misericórdia da Calheta tem já aprovado um projecto de remodelação do Lar e Centro de Dia, co-financiado em 85% com verbas comunitárias, motivo para a candidata voltar a sublinhar o significado da União Europeia para a Madeira e Porto Santo. “Isto são exemplos de que os fundos comunitários são essenciais para o nosso futuro”, disse.

Apontado o futuro, Margarida Pocinho falou do objectivo da reunião na Santa Casa da Misericórdia da Calheta, lembrando a demografia regional e o envelhecimento da população. “Existem cerca de 1.000 idosos à espera de vaga para entrar num lar, temos 500 pessoas em situação de alta problemática, que são na sua maioria idosos, fomos informados pelo senhor vice-Provedor que mais de 50% da população da Calheta tem mais de 65 anos, penso que este panorama é genérico em toda a ilha e, portanto, temos de repensar o que vamos fazer com estas pessoas”, referiu.