Madeira é a pior região do País na execução do PRODERAM, denuncia Margarida Pocinho

Margarida Pocinho Ponta do Sol BA candidata do CDS Madeira na lista nacional do partido às eleições europeias, Margarida Pocinho, lamenta que a Região “seja a pior do país” ao nível da execução do PRODERAM, com uma taxa de 36,1%, contra os 54,3% dos Açores e 52,5% do continente, o que leva-a a concluir que um desempenho mais competente permitiria à Região ter “mais explorações do nível” que visitou “ou reforçar os apoios às que existem”.

A candidata disse, este sábado, que “os agricultores estão a passar fases difíceis, tirando algumas excepções”, e associou o problema “à necessidade de, forma estratégica, fazer chegar a todos os agricultores os apoios da União Europeia”, mas também à fraca execução do programa PRODERAM, ao facto de o POSEI destinado à produção ser insuficiente e à ausência de uma estratégia regional para o sector.

Margarida Pocinho dedicou este sábado ao concelho da Ponta do Sol. Visitou a exploração agrícola do produtor João Aníbal Garanito, proprietário de uma exploração única na Região e no país, de produção de papaia, sendo mais um bom exemplo da importância dos fundos europeus para o desenvolvimento económico e social da Madeira. Conheceu ainda outra unidade de comércio de frutas e produtos hortícolas frescos, contactou com comerciantes e população.

A candidata do CDS, que se fez acompanhar do líder do CDS, Rui Barreto, do deputado António Lopes da Fonseca, da vereadora do CDS na Ponta do Sol, Sara Madalena, de autarcas e dirigentes concelhios, defendeu o reforço dos apoios aos produtores e uma estratégia que permita ajudar os agricultores a produzirem produtos diferenciados para que possam usufruir de melhor rendimento.

De entre os lamentos que ouviu dos agricultores, a candidata fixou um que, na sua opinião, deve ser resolvido através do POSEI produção, por contraponto ao POSEI abastecimento. O primeiro apoia a produção regional, os produtores madeirenses, é dinheiro que fica na Região; o segundo apoia a importação de produtos de fora, não promove as produção regional, é dinheiro que enviamos para fora da Madeira. “É preciso reforçar os apoios à produção e menos ao POSEI abastecimento”, declarou. “Se não há escoamento produtos regionais, que são muito bons e qualidade única, são atirados fora e isso é um prejuízos para os agricultores”, sublinhou Margarida Pocinho.