Eduardo Jesus não quer comissão com motivações partidárias e aponta “passividade da Ordem”

Eduardo Jesus diz que houve passividade da Ordem dos Médicos.

As declarações de Pedro Freitas no Parlamento, no sentido crítico ao sistema de saúde e ao secretário, estão a agitar a bancada social democrata, com Eduardo de Jesus a questionar o presidente do conselho regional da Ordem dos Médicos sobre se a Saúde deveria ser utilizada para questões partidárias, ao que o médico respondeu dizendo que as ordens devem alertar para as situações. “A última coisa que eu desejava era que esta questão tivesse utilização partidária”, diz Eduardo Jesus.

São conhecidas as divergências entre a secretaria da Saúde e a Ordem na Região, ao ponto de, por diversas vezes, Pedro Freitas ter sido acusado de ligação ao PS, por ter participado nos Estados Gerais. Essa situação está latente nesta audição e, por diversos momentos, as afirmações do médico não deixaram de provocar algum incómodo no PSD, o partido que suporta o Governo.

Pedro Freitas esclarece, sobre as declarações de Rafael Macedo, que “a prova é essencial”, refere que “o bastonário já tomou publicamente uma posição sobre as declarações do médico Rafael Macedo e o processo está a decorrer normalmente. Sobre a reação da Ordem a propósito da falta de Rafael Macedo à convocatória para a reunião no conselho regional, o médico diz que “a Ordem vai reagir”.

Eduardo Jesus diz que a Ordem “está ferida de passividade”, mas Pedro Freitas responde dizendo que “os processos demoram algum tempo, até pela especificidade do caso”.