O artista machiquense Dinarte Sousa acaba de realizar no seu caderno mais uma pequena homenagem através de um retrato a carvão com inversão ao Auto-retrato daquele que considera ser o maior símbolo do retrato que passou pela Ilha da Madeira nos últimos 30 anos.

trata-se de uma homenagem ao “pintor retratista” Joaquim da Luz, falecido há 6 anos, no dia 30 de Janeiro de 2013, quando assistia a um jogo de futebol numa esplanada da baixa funchalense.

Joaquim da Luz era um autodidata, criado no Alentejo, radicou-se no Funchal, Madeira em 1987, tendo inicialmente causado alguma admiração, pelo facto de realizar os suas obras em público como forma de divulgação ao seu trabalho, mas também pelo rigor e qualidade dos retratos que fazia.

Não havia quem passasse despercebido e não conhecesse o pintor dos retratos na baixa funchalense, pois na esquina do Café Apolo, junto à Sé Catedral, estava sempre aquela figura mítica que já fazia parte da “mobília” da cidade, e ainda hoje lá se encontra o seu cavalete em sua memória, bem como o seu auto-retrato.