“Mudas – Museu de Arte Contemporânea” passa a expor três obras de arte da colecção do “Novo Banco”

A secretária regional do Turismo e Cultura, Paula Cabaço e o CEO do Novo Banco, António Ramalho, assinaram, na terça-feira, dia 4 de Dezembro, um protocolo que permite a cedência de três obras de grandes pintores portugueses contemporâneos – Jorge Pinheiro e Ricardo Cruz–Filipe, que passam a estar integradas no Mudas – Museu de Arte Contemporânea, enquanto parte da sua exposição permanente.

A Madeira passa, diz a SRTC, a estar representada na rede de Museus que, em diversas regiões do país – nomeadamente em Castelo Branco, Guarda, Guimarães, Caldas da Rainha, Figueiró dos Vinhos, Lisboa, Viseu, Torres Novas e Óbidos – já ostentam 22 grandes obras do Novo Banco, numa partilha cultural que reforça a notoriedade e, naturalmente, a projecção de cada um destes espaços no todo nacional.

Satisfeita com esta cedência e com o facto da Madeira assumir-se como a primeira região a ostentar, fora de Portugal Continental, a colecção desta instituição bancária, Paula Cabaço destacou que o MUDAS é “um museu ainda mais enriquecido e publicamente reconhecido, a nível nacional, pelo seu trabalho e pelo projecto museológico e expositivo que tem vindo a apresentar”. Paralelamente, reforça a governante, “esta é, igualmente, uma demonstração de confiança na própria instituição, que fica com estas três grandes obras à sua guarda”. Uma confiança que se espera inspiradora e motivadora à partilha de outras entidades e instituições privadas.

Esta é uma opinião partilhada por António Ramalho, que reconheceu, ao “Mudas”, a capacidade necessária para a divulgação e promoção destas três obras de arte: «não tenho dúvidas de que temos aqui uma excelente oportunidade para partilhar um acervo que é de todos e que deve ser, por isso mesmo, conhecido e devolvido à sociedade», disse, na ocasião, acrescentando que «a estrutura criativa deste Museu, bastante alternativa e contemporânea, corresponde à integração que estas obras exigem, assim como à sua necessária compreensão por parte do público».

Esta cedência prevista no protocolo tem a duração de cinco anos, automaticamente prorrogáveis. Uma duração que António Ramalho acredita que virá a ser “de longo prazo”. Também aqui em sintonia com Paula Cabaço, que defende o reforço desta colaboração com outros projectos.