Negócios de praia: “Olha a bolinha!!”

Fotos Funchal Notícias.

Verão é praia. Praia é negócio. Não há praia algarvia onde não haja bola de berlim. Com creme, sem creme, com doce de figo ou de alfarroba.

De caixa térmica aos ombros, homens e mulheres percorrem as praias de lés-a-lés a apregoar a venda de “bolinhas”. Um ou outro vendedor leva acoplado “bolachas americanas” (uma espécie de bolachas waffles) para os mais esfomeados.

Há uma espécie de cartelização de preços nas bolas de berlim: em todo o lado custam 1,2 euros cada. Não há concorrente que ouse baixar o preço.

Já noutro negócio de praia, o das toalhas/mantas/vestidos/óculos de sol, não há cartelização. O preço é regateado com cada vendedor. Cada peça pode começar nos 30 euros e acabar nos 10 euros.

Ainda assim, vale a pena regatear porque nas lojas tradicionais, nas longas promenades das cidades e vilas algarvias, o custo das mesmas peças é superior.

São sobretudo cidadãos africanos os vendedores mais frequentes deste género de comércio de praia.

À noite, os mesmos que calcorreiam a praia tentam a sorte no calçadão por onde passam os veraneantes.

Mas a praia não se faz apenas destes negócios. Para além dos restaurantes/bares e discotecas de praia, há as concessões de áreas para banhistas.

Nestas concessões, os guarda-sóis e espreguiçadeiras são pagos e quem leva um guarda-sol de casa recebe ordens do nadador-salvador para não o abrir em frente do espaço concessionado.

Também há espaços para alugar motos-de-água ou gaivotas e, mais a montante da praia, tendas para quem quer receber uma relaxante massagem.