Terminou hoje o congresso do CDS-Madeira que marcou a passagem de testemunho de Lopes da Fonseca para Rui Barreto.

No discurso final, o novo líder deixou um recado: “Se alguém espera que nos limitemos à gestão corrente, engane-se”.

“A política não pode ser, apenas, a gestão corrente. É pena que muitos políticos a encarem assim”, complementou.

“É pena que muitos políticos recusem a ambição, o arrojo e não assumam que devem ter uma visão para a sociedade onde vivem. Que devem ter causas”, disse.

Depois levantou o véu sobre qual será a estratégia do CDS para os desafios eleitorais de 2019.

Com quem? “Vamos sozinhos às eleições. E não queremos ser governo a qualquer custo”, avisou.

“Defenderemos um governo que, não esquecendo os mais desfavorecidos, seja amigo da classe media”, sintetizou.

“Defenderemos uma baixa sustentada dos impostos sob as pessoas e as empresas para que, num prazo de dois mandatos, seja reposto o diferencial fiscal entre a Região e o continente”, exemplificou.