As regras do Banco de Portugal apertam os pedidos de créditos bancários, à habitação e ao consumo. A partir de domingo, tudo será mais difícil, uma vez que o objetivo é reduzir o risco das instituições bancárias e fazer com que as famílias tenham um maior equilíbrio na hora da decisão.
Para já, são recomendações aos Bancos, mas sabendo como estes postam na publicidade agressiva e na concessão de créditos no risco, em função da pressão pelo negócio, a decisão do Banco de Portugal pode passar, em breve, de recomendação a ordem vinvulativa.
Entre as recomendações, está a taxa de esforço, sendo que a atribuição de crédito ficará limitada aos clientes que gastem, no máximo, 50% do seu rendimento líquido com as prestações mensais de todos os créditos, à habitação e consumo.
As instituições bancárias deverão ainda ter em conta a subida das taxas de juro, por forma a que as alterações da Euribor não coloquem em risco os respetivos pagamentos. Outro dos pontos é o valor do crédito não ultrapassar os 90% do valor do imóvel dado como garantia.
Relativamente aos créditos ao consumo, os prazos não devem ultrapassar os 10 anos.