Uma forte gargalhada na cara. É isso que Lisboa vai levar, quando voltar a falar com a Região do subsídio de mobilidade. Isto face a dívidas das empresas públicas na ordem dos 29,7 mil milhões de euros.

Miguel Albuquerque já avisou: quando Lisboa vier falar sobre o subsídio de mobilidade vai levar com uma gargalhada na cara. É que, diz o presidente do Governo Regional, estar a questionar o subsídio de mobilidade quando as 83 empresas públicas do Continente têm uma dívida acumulada de 29,7 mil milhões de euros, «só pode ser caso para rir».

As declarações foram prestadas ontem, na entrega de equipamento inovador aos bombeiros da Região, em cerimónia que decorreu no quartel da Ribeira Brava.

Daquela dívida, 18,9 ml milhões de euros são afetas a empresas de transporte públicas.

Enquanto isso, lembra a Madeira é que, na mesma área, é que tem de pagar o ferry, o helicóptero.

«Quando há problemas vêm de Lisboa até aqui dizer que estão solidários, mas quando se trata de puxar os cordões à bolsa e mostrar efetivamente a sua solidariedade, vemos que tudo não passou de conversa», relevou.