“Conversas” artísticas no Museu de Arte Sacra entre o dia 21 de Junho e 26 de Julho

foto Rui Marote

A emblemática colecção de arte flamenga do Museu de Arte Sacra do Funchal (MASF) é um testemunho vivo das encomendas artísticas realizadas durante a época áurea do açúcar na Madeira, entre os séculos XV e XVI. “A Fábrica de Açúcar de Filipa Venâncio. Testemunhos de uma Indústria” contribui para alargar a compreensão da história do açúcar no arquipélago, pondo em evidência outros indícios de uma produção que se manteve activa muito além da época de ouro, refere uma nota do MASF.

A partir desta exposição –  e através da realização de um “ciclo de conversas” que vai de 21 de Junho a 26 de Julho, o MASF propõe uma reflexão alargada em torno da pintura contemporânea, pondo em destaque os cruzamentos entre o campo da memória e a dinâmica dos arquivos na intersecção com a museologia, contando, para o efeito, com a participação de oradores que procedem de diversas áreas disciplinares.

No dia 21 do corrente mês, realizar-se-á a primeira conversa deste ciclo.

Será protagonizada pelo artista Martinho Mendes, também um dos responsáveis do Museu, e Naidea Nunes, da UMa.

Já a conversa do dia 27 contará com a presença do poeta João Miguel Fernandes Jorge, também conhecido autor de diversos textos sobre artes plásticas. No dia 28, a protagonista será Isabel Sabino, enquanto que a 5 de Julho, o historiador Alberto Vieira e Lídia Goes Ferreira, directora do Museu Etnográfico da Madeira, serão os convidados.

Já a 26 de Julho, as convidadas serão a docente universitária Isabel Santa Clara e a artista plástica Filipa Venâncio.

A entrada nestas “conversas” é livre, mediante inscrição. A audiência está limitada a 50 lugares, em cada dia.