MPT-Madeira lembra trabalhadores precários e desempregados

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O MPT-Madeira aproveitou o Dia do Trabalhador para, numa iniciativa política, junto ao monumento “aos trabalhadores madeirenses”, lembrar todos aqueles que são trabalhadores, mas estão desempregados, muitos deles, já sem qualquer tipo de subsídio de desemprego.

Os dirigente do MPT lembraram também todos aqueles que estão numa situação precária, com salários em atraso, ou estão a ser explorados através de programas e estágios com baixas remunerações e sem expectativas de ficarem com o posto de trabalho, servindo apenas para colmatar a falta de pessoal.

Situação que também acontece na administração pública, onde o Governo Regional e as Autarquias utilizam mão-de-obra barata, através destes programas, ao invés de políticas verdadeiras de contratação de pessoal para os seus quadros, optam por tapar o sol com a peneira, pois estes programas apenas estão a ser utilizados como forma de usar e deitar fora os nossos trabalhadores que ganham pouco e produzem muito para depois passado meses, voltarem ao desemprego sem qualquer tipo de estabilidade nem futuro.

O Partido da Terra Madeira, neste dia do Trabalhador, aproveita para deixar uma palavra a todos os jovens trabalhadores, que enfrentam enormes dificuldades em entrarem no mercado de trabalho, onde são confrontados com baixos salários, ou com entraves à sua contratação por não terem experiência, sendo que muitos optam por emigrar, à procura de melhores condições de vida.

“Não podemos também esquecer, todos os licenciados sem trabalho, que depois de muitos estudos e sacrifícios estão hoje no desemprego ou a serem explorados pelo próprio governo, autarquias e sector privado, falamos que quando estes trabalham ao fim do mês nem recebem um salário mínimo. Chamamos a isto escravidão, roubo e exploração. Gasta-se balúrdios na educação dos nossos jovens, para deixá-los ao abandono, sem futuro, sem trabalhos dignos, desempregados ou sem qualquer tipo de apoio”, revela.

O MPT Madeira defende que todos os trabalhadores a desempenhar funções nos quadros da Administração Pública devem ser integrados nos serviços, porque se existe vagas para programas e estágios, tem de existir vagas para estes trabalhadores.