Rui Barreto diz que Albuquerque “ainda não removeu a austeridade”

Barreto balanço 2018
Rui Barreto abordou a situação dos lesados do Banif e os três anos de Governo de Albuquerque.

O deputado e vice-presidente do CDS-PP, Rui Barreto, sugeriu esta manhã ao primeiro-ministro António Costa que tente credibilizar o sistema bancário que ele próprio classificou como tendo “aldrabado” os depositantes do BANIF e a única forma que tem para o fazer é tomar a decisão política de encontrar para os lesados do extinto banco, que era maioritariamente controlado pelo Estado à data da venda, uma situação idêntica à que tomou o seu governo para os clientes do BES.

O deputado e vice-presidente do CDS-PP Madeira diz esperar do primeiro-ministro na próxima viagem à Madeira “uma boa notícia” para os lesados do BANIF, anunciando que serão ressarcidos das poupanças da sua vida que o Estado tem para resolver.

Na mesma oportunidade, Rui Barreto fez uma análise aos três anos do Governo Regional que hoje se completam. O parlamentar diz que Miguel Albuquerque fez lembrar-lhe Pedro Passos Coelho, depois de ler a entrevista do chefe do executivo ao DN Madeira. “O antigo primeiro-ministro também utilizou o mesmo discurso depois de ter terminado o pleno de ajustamento, mas faltou a Miguel Albuquerque dizer uma coisa essencial: é que ainda não removeu a austeridade. Durante o ajustamento, de 2011 a 2015, a Região cobrou todos os anos mais 200 milhões de euros de impostos, o que revela o enorme esforço a que os madeirenses foram sujeitos, tendo o governo devolvido apenas 37 milhões de euros em todos esses anos, portanto, apenas umas migalhas. Não é possível distribuir tudo de uma vez, é certo, mas é importante que haja um plano sério para um distribuição mais razoável.”