PCP introduz campanha nacional “Valorizar os Trabalhadores

O PCP realizou ao longo da tarde de hoje uma acção de contacto com a população e com os trabalhadores para promover a campanha nacional do partido, intitulada “Valorizar os Trabalhadores” que visa apresentar a intervenção desta força política na defesa dos trabalhadores, na Assembleia da República, nas Assembleias Regionais, e na intervenção diária do partido na rua  e nos locais de trabalho.

Na apresentação da campanha, o dirigente comunista Ricardo Lume referiu que “em todo o país o PCP está a desenvolver várias iniciativas de contacto com os trabalhadores e populações para dar a conhecer a nossa intervenção na defesa de quem vive da sua força de trabalho. O objectivo desta campanha é demonstrar que é possível, defender repor e conquistar direitos”.

A intervenção do PCP e a luta dos trabalhadores foi fundamental para a reposição de alguns direitos roubados pelo anterior governo PSD/CDS, enfatiza o partido, “mas é necessário ir mais longe, e impor a revogação das normas gravosas da legislação laboral”.

Ricardo Lume denunciou o facto de que “sucessivos governos do PS, PSD e CDS alteraram para pior a legislação laboral, designadamente no trabalho extraordinário, nos dias de férias, no direito à reforma, no apoio aos desempregados, nos horários. Incluíram a norma da caducidade das Convenções Colectivas para por em causa que estão consagrados e permitir que haja condições laborais piores que a lei, pois também foi posto fim ao principio do tratamento mais favorável”. Ora, segundo os comunistas, impõe-se a eliminação das normas gravosas da legislação que rege hoje o mundo do trabalho e é nesse sentido que o PCP está a intervir, tanto na sua acção diária no País e na Região como na apresentação de propostas concretas na Assembleia da República e na Assembleia Regional.

“A campanha que hoje iniciamos, vai prosseguir nos próximos meses nas empresas e locais de trabalho para demonstrar que é possível uma nova política que vá ao encontro das aspirações dos trabalhadores e o povo”, sublinhou o dirigente comunista.