A CDU relembrou hoje que no Poço do Morgado, Trapiche, morreram 14 pessoas na aluvião de 20 de Fevereiro de 2010. Na Madeira, morreram naquela tragédia nada menos que 43 pessoas. No entanto, e em zonas onde morreu tanta gente, a população, alerta esta força política, continua exposta a perigos antigos.

A casa que persiste, e onde morreram pessoas, depois da destruição de há oito anos “ali está como um memorial”, refere a CDU. O dirigente Edgar Silva considera que “é um memorial, para que não se esqueça que ali mora tanta gente exposta aos mesmos perigos antigos que provocaram a morte a tanta gente. E é uma acusação aos governantes que desviaram os dinheiros da reconstrução que ali estão em falta para proteger o povo. É uma acusação aos governantes que esbanjaram os dinheiros da Lei de Meios nas marinas. É uma acusação aos governantes que despejaram, para inglês ver, os meios que deveriam ser para proteger o povo nos lugares da catástrofe”.

Nesta iniciativa da CDU, foram apontadas situações concretas onde as populações mais marcadas pela aluvião de 20 de Fevereiro continuam sem o socorro a que deveriam ter direito.