Melhoria entre as sociedades criadas e as dissoluções, CINM “novamente a crescer”

Pedro Calado. advogados
O vice presidente defende as diretrizes do futuro: gerar riqueza, criar emprego.

Os números foram avançados pelo vice presidente do Governo Regional, hoje, na sessão de abertura de uma conferência sobre “Direitos das Sociedades”, promovida pelo Conselho Regional da Madeira da Ordem dos Advogados: 981 sociedades criadas na Região em 2017 contra as 575 dissoluções. Comparativamente com 2016, foram mais 102 constituições e menos 243 dissoluções. Quanto ao futuro, aponta duas premissas fundamentais: gerar riqueza, criar emprego.

Pedro Calado apresentou, assim, um cenário positivo à plateia, juntando ainda dados do Centro Internacional de Negócios, que em sua opinião demonstram que o CINM “está novamente a crescer em todas as suas áreas de atividade, destacando-se o aumento significativo no número de novas empresas sedeadas na praça madeirense, com 217 novas admissões em 2017, face às 177 registadas em 2016, o que corresponde a um aumento de 22,6%”, encontrando-se licenciadas 2.177 entidades.”

O vice presidente do Executivo Madeirense enumerou alguns aspetos que visavam explanar uma imagem positiva do que tem acontecido na Madeira, designadamente que “nos últimos quatro anos, a Região reduziu 1,2 mil milhões de euros à sua dívida. Hoje temos uma situação muito favorável, gozamos de uma situação económica e financeira estável. Mas também – e sobretudo – com um decréscimo acentuado nas taxas de desemprego, graças a aposta do Governo Regional e os apoios que disponibilizou para esta área. A taxa de desemprego está no nível mais baixo desde o 1.º trimestre de 2011, mais precisamente nos 9,3%, continuando em queda”.

Além do emprego, “outra grande prioridade que nós temos tido, e que vai ser reflexo também já este ano, é a consolidação fiscal. Nos últimos anos, temos dado passos muito importantes nesse sentido, passos certeiros, no sentido de acompanhar as grandes empresas, as pequenas empresas, mas também as pessoas singulares. Estamos a cumprir a promessa do Governo Regional de aliviar a carga fiscal sobre as empresas e sobre as famílias. Prova disso é que, nos últimos dois anos, fizemos um esforço por reduzir o diferencial de IRS que existe entre a Madeira e o continente. E, hoje, os madeirenses pagam menos 14% no primeiro escalão de IRS, do que pagam no continente”.