Castro diz que viabilizou empréstimo para evitar penhora nas contas da Câmara do Porto Santo

Castro
O vereador do Movimento “Mais Porto Santo” viabilizou, como seu voto, as negociações para que a Câmara possa contrair um empréstimo para pagar dívidas.

José António Castro, vereador único do movimento “Mais Porto Santo”, viabilizou a abertura de negociações, por parte do município da ilha dourada, tendo em vista um empréstimo bancário a contrair pela autarquia, no valor de 1,334 milhões de euros, para “serem regularizadas dívidas a duas entidades credoras que executaram a Câmara Municipal do Porto Santo”.

O vereador explica a posição assumida na reunião de terça-feira devido ao facto de “a Câmara ter dívidas a credores que têm de ser regularizadas e para fazer face às necessidades imediatas”. Justifica a viabilização dessa proposta, votando ao lado do PSD, uma vez que “é premente pagarem-se as obrigações e que a qualquer momento podem implicar a penhora das contas do município, uma vez que duas empresas já executaram a dívida”.

Castro não deixa de fora Menezes de Oliveira, anterior presidente da Câmara. Afirma que “as dívidas foram também criadas na gestão do ex-presidente da Câmara do Porto Santo, Filipe Menezes de Oliveira, que não só não as negociou, o que lhe era exigido, como também votou contra a sua resolução”. Por isso, Castro não entende “como deixou que as coisas chegassem a este ponto, pois a qualquer momento, insistimos, há o perigo das contas serem penhoradas”, informa o Vereador do Mais Porto Santo”.

José António Castro lamenta a grave situação financeira do município do Porto Santo, que é o resultado de “gestões danosas do bloco central, tanto do PSD como do PS”, mas diz que “os porto-santenses podem acreditar num futuro melhor, uma vez que a câmara, por sugestão do Mais Porto Santo, vai garantir maior autonomia económica com a Taxa Municipal Turística sobre Dormidas”, sublinhando que o movimento que representa foi “o único a defender a introdução dessa taxa no manifesto eleitoral”.