Paulo Cafôfo fica com a articulação entre a Câmara Municipal e as juntas de freguesia, com o desenvolvimento económico, com o Turismo e com a Cultura, além da Coordenação Geral da Política Autárquica. Isso mesmo ficou definido hoje, na primeira reunião do novo mandato.

O presidente da Câmara tem agora como vice-presidente Miguel Gouveia, que fica, entre outras funções, com a Modernização Administrativa, com as Obras Municipais, Finanças e Contratação Pública, além das Águas. A vereadora Idalina Perestrelo terá o Ambiente, Espaços Verdes, Ciência, Proteção Animal e Cemitérios. A vereadora Madalena Nunes fica com a Educação, Igualdade de Género, Desenvolvimento social, a empresa Sociohabita.

Para o vereador Bruno Martins será destinado o trânsito, Urbanismo e Planeamento. O vereador João Pedro Vieira fica com a Proteção Civil, o Desporto, os Mercados, Juventude, Democracia Participativa e Fiscalização Municipal.

Paulo Cafôfo disse que esta reunião serviu, também, para reafirmar objetivos já definidos, com o estabelecimento de áreas prioritárias, como sejam a reabilitação urbana para onde se prevê o investimento de 15 milhões de euros, e habitação, com a requalificação dos bairros sociais e construção de novas habitações, para o que serão investidos 10 milhões de euros.

A Educação, com a gratuitidade dos manuais gratuitos e com atribuição de bolsas no ensino superior, são duas questões consideradas importantes para este mandato. “Queremos uma cidade que precisa de ter a mesma qualidade de vida sem pessoas de primeira e de segunda, vamos reduzir as assimetrias, investir nas zonas altas”, reforçou o presidente da Câmara.

Paulo Cafôfo referiu ainda a circunstância da Coligação não ter maioria absoluta na Assembleia Municipal, mostrou-se aberto ao diálogo com o presidente daquele orgão, eleito por acordo entre PSD e CDS/PP, para as grandes questões que, face ao quadro político, exigem negociação. Cafôfo alerta: “Iremos dialogar com o presidente da Assembleia Municipal, as pessoas votaram não para que existissem bloqueios, mas para que sejam encontradas soluções. Espero que da parte da Assembleia Municipal não existam bloqueios”, apontando como dossiers determinantes o Plano Diretor Municipal e o Orçamento para 2019.