O concelho de Santana nunca deu à esquerda, designadamente ao PS, a possibilidade de governar.
Neste concelho do norte da Madeira, o PSD sempre liderou os destinos da autarquia com maiorias absolutas nos 10 mandatos ‘laranja’, entre 1976 e 2013.
Em 2013 entrou em cena o CDS de Teófilo Cunha e o panorama político mudou, sempre à direita.
O CDS retirou ao PSD o poder na Câmara com 51,7,6% dos votos contra 33,1% do PSD.
Das governações ‘laranja’ e do longo reinado de Carlos Pereira (que volta agora a ser candidato independente), o melhor resultado do PSD foi em 1979 (78,0%) e o pior resultado em 2013 (33,1%).
Do lado do PS, o melhor resultado de sempre foi alcançado em 2005 (29,4%). O pior resultado dos socialistas tinha sido em 1985 (2,8%).
Antes de ganhar a Câmara em 2013, o CDS tinha obtido o seu melhor resultado em 1985 (33,2%) e o seu pior resultado em 1997 (3,0%).
Em 2001, PS e CDS deram as mãos, mas a coligação não foi além de 31,7% dos votos.
Em 1993 o partido dos reformados e pensionistas, o PSN-Partido da Solidariedade Nacional também concorreu em Santana mas obteve apenas 0,5% dos votos.
Em 2009 também concorreu o MPT que obteve 0,8% e, em 2013, o PTP de José Manuel Coelho que averbou 1,3% doc eleitorado.
PCP/APU/FEPU e BE/UDP sempre obtiveram em Santana percentagens eleitorais residuais entre os 0,3% e os 2,6%, esta última alcançada pelo BE em 2001.
Para a Assembleia Municipal de Santana, largos anos presidida por Miguel Mendonça, não existe propriamente um decalque da votação para a Câmara mas anda lá perto.
Em Sanatna apenas PSD, PS e CDS conseguem eleger os 15 deputados municipais. PCP e BE têm ficado de fora.
Em 1993, o PSN havia concorrido à Câmara mas não apresentou listas à Assembleia Municipal. Já o MPT e o PTP fizeram-no, respectivamente, em 2009 e 2013.