Saber quais são as causas de morte dos lobos-marinhos para poder intervir é o grande do objetivo do workshop promovido pela Instituto das Florestas e Conservação da Natureza e que se encontra a decorrer no Museu da Baleia, no Caniçal.

Uma das ações previstas no Plano de Ação para a Conservação do Lobo-marinho no Atlântico Este e ainda não aplicado, é o desenvolvimento de um protocolo de necrópsias [uma série de procedimentos e observações, organizada e hierarquizada, realizada ao cadáver com o objetivo de determinar o que provocou a sua morte].

Segundo uma nota de imprensa hoje divulgada, a ação de formação organizada pelo IFCN enquadra-se no âmbito do projeto LIFE Madeira Lobo-marinho e pretende melhorar o conhecimento das causas de morte dos lobos-marinhos na Madeira.

O workshop está a ser conduzido por Ursula Siebert, da Universidade de Hannover, e é dirigido a veterinários da Região, com sessões teóricas e práticas, com o objetivo não só de definir o protocolo de atuação mas também de dotar os veterinários para conduzirem e/ou apoiarem as necrópsias.

A Secretária Regional do Ambiente e Recursos Naturais, presente numa das sessões teóricas, destacou a importância desta ação.

“O conhecimento das causas mais frequentes da morte dos lobos-marinhos é fundamental para tomar medidas de salvaguarda desta espécie protegida e garantir a sua sustentabilidade a longo prazo”, disse.