Exposição sobre o Feiticeiro da Calheta de hoje a 31 de outubro no Porto Moniz

Esta patente no Centro Ciência Viva do Porto Moniz a exposição “A 1.ª Festa da Vindima – 1938, O Feiticeiro da Calheta e a Origem do Bailinho da Madeira”.

A exposição encontra-se atente de 17 de julho a 31 de Outubro de 2017.

A exposição aborda, através de fotografias e textos, a 1.ª Festa da Vindima que decorreu a 18 e 19 de setembro de 1938 e teve como centro o campo Almirante Reis, no Funchal.

A Festa, com os objetivos de socorrer a Escola de Artes e Ofícios da Madeira, fundada pelo padre Laurindo Leal Pestana, e promover o vinho e uvas da Madeira, teve uma grande envolvência de toda a ilha, desde o poder político, religioso, social e económico, pessoas abastadas e de menos recursos contribuíram para uma grande manifestação de caridade no Funchal.

Nos dois dias da Festa decorreram exposições, discursos, barracas de comes e bebes, cortejos de produtos agrícolas e de ranchos folclóricos, bem como um concurso entre estes, ficando o rancho do Arco da Calheta em primeiro lugar.

O Rancho do Arco da Calheta, liderado por João Gomes de Sousa, poeta analfabeto, mais conhecido por Feiticeiro da Calheta, cantou pela primeira vez os versos que estiveram na origem do Bailinho da Madeira.

Esta história recentemente esteve na base de um filme “Feiticeiro da Calheta” com realização de Luís Miguel Jardim.

A exposição é coordenada por Eugénio Perregil e Paulo Ladeira, é organizada pelo CEDECS (Centro de Estudos, Desenvolvimento, Educação, Cultura e Social) e pela Delegação Escolar da Calheta.

A exposição foi exibida pela primeira vez em setembro de 2015 no espaço Infoart – Galeria da Secretaria Regional da Economia, Turismo e Cultura e desde então tem percorrido vários espaços culturais e escolas da Madeira.