Exames com bom desempenho do Português e da Matemática e com baixa na Física e Química

Tal como o FN já perspetivava esta manhã, os resultados dos exames nacionais desta primeira fase garantem alguma tranquilidade a toda a comunidade escolar. Dados nacionais apontam para médias em Matemática e Português superiores às obtidas no no transacto. No entanto, há disciplinas que baixaram as médias, o que levará os estudantes a investirem na melhoria, na segunda fase, a partir de 20 de julho.

Segundo informações do Ministério da Educação, em Português, a média cresceu de 10,8 para 11,1 numa escala de 0 a 20. Já a sempre exigente Matemática, a média também subiu de 11,2 para 11,5.

Mas também há alguns espinhos. A disciplina de Física e Química A, 11.º ano, tem a média nacional mais baixa, passando de 11,1 para 9,9. A taxa de reprovação desta disciplina aumentou 3 pontos percentuais.

Uns descem mas outros sobem, é a lógica dos exames. Já a Biologia e Geologia, por oposição à Física e Química verificou uma subida na média nacional de 0,2 décimas, 10,3.

No âmbito do curso das Humanidades, MACS-Matemática Aplicada às Ciências Sociais registou a média nacional mais baixa, 10,1 em comparação com a média de 11,4 registada no ano anterior. A taxa de reprovação à disciplina aumentou 2%.

A História também sobe, alcançando uma média de 10,3, libertando-se do 9,6 de 2016.

Na Geografia A, uma disciplina comum aos cursos de Humanidades e Ciências Económicas, é visível uma descida na média nacional, situando-se agora nos 11 valores.

No corrente ano letivo, foram realizadas mais de 300 mil provas que mobilizaram 7 mil docentes para a correção e classificação. Um trabalho intenso e delicado, já que está em jogo o futuro dos jovens que pretendam aceder ao ensino superior.