Tristes cenas de embriaguez, recorrentes na via pública

Fotos: Rui Marote

Cerca das 16h10 de ontem, perto da passadeira entre a Sé e a Rua de João Tavira, assistia-se a este triste espectáculo protagonizado por alguns sem-abrigo… de quem é sempre de lamentar a situação, mas cujo consumo excessivo de álcool barato não abona em favor da imagem do centro da cidade, causando, ademais, transtornos a quem circula. Um homem caído, completamente embriagado, no empedrado. Um pouco acima, outro ocupava, também e já desde horas antes, amortecido pelos vapores etílicos, um banco público no qual se encontrava completamente estendido e adormecido ao sol, acompanhado de um cão.

A situação obrigou a Polícia de Segurança Pública a chamar uma ambulância para ajudar o homem mais embriagado e descalço, ao qual, como documentam as imagens, começavam a cair as calças.

Mais imagens de degradação na baixa citadina, de cidadãos excluídos (ou cujo vício e atitude os auto-exclui da restante sociedade). Um problema “bicudo”.

Quanto custa ao erário esta operação de socorro para bebedeiras na via pública? Não estará a falhar nada em termos de apoio social, medidas de quem deve tutelar estas situações? O turismo não se ressentirá delas? Questões a colocar, enfim…