Portugal encerrou Festival do Atlântico com espectáculo feérico

Fotos: Rui Marote

Portugal, através da empresa Macedo’s Pirotecnia, foi hoje o protagonista da última apresentação constante do programa do Festival do Atlântico. Como sempre, o espectáculo pirotécnico com fundo musical atraiu multidões à baixa funchalense, o que permite afirmar, de facto, que os madeirenses não se cansam de fogo-de-artifício: têm um dos melhores do mundo no fim-de-ano, mas gostam de assistir também no Verão e mesmo no Carnaval e sempre que se proporcione…

Os turistas, esses, deixam-se encantar pelas “pinturas” e desenhos traçados nas alturas, e chegam até a dançar ao ritmo dos sons que acompanham a demonstração visual, emitidos por grandes colunas estrategicamente instaladas na frente de mar do Funchal. Os madeirenses vão tomando uma bebida, uma água ou simplesmente contemplando, confortavelmente instalados ou mesmo de pé, as evoluções dos foguetes que, durante vários minutos, sobem da beira-mar.

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Levam com eles familiares, crianças, idosos. Todos se deixam apanhar pelo “bichinho” do fogo-de-artifício, e há quem, religiosamente, assista a todos os espectáculos. As alegrias da vida, de facto, são por vezes poucas, a crise ainda não passou, a retoma ainda não se instalou de facto na vida dos portugueses, e estes espectáculos pirotécnicos, graças a Deus, ainda não têm de ser pagos. Porque não dar um passeio à baixa e assistir? A PSP fecha os olhos e deixa os moradores das zonas mais altas do Funchal, ou de outras paragens, estacionarem em tudo o que é praça ou passeio. Durante pouco tempo, não incomodam por aí além, dizem uns. Deviam ser todos multados, esbravejam outros. O que é certo é que a acumulação de automóveis na baixa espelha bem o carinho que os madeirenses consagram a este Festival, ao ar livre, no período estival e sem custos associados.

Como sempre, o repórter fotográfico do Funchal Notícias acompanhou este evento, que encerrou o ciclo de actuações internacionais. As suas imagens espelham bem a beleza do acontecimento e a forma descontraída e encantada como as pessoas o acompanham.