A Secretária Regional da Inclusão e Assuntos Sociais, Rubina Leal, defende que o conceito das Casas do Povo passa por serem “verdadeiras escolas de formação, não apenas espaços de lazer, aumentando as competências das pessoas”.

Esta afirmação da governante foi proferida no âmbito da cerimónia de entrega de prémios da mostra de arranjos florais em artesanato madeirense promovida pela Junta de Freguesia e Casa do Povo de São Roque, com o apoio das secretarias regionais da Inclusão e Assuntos Sociais e de Agricultura e Pescas.

A secretária com a tutela do Desenvolvimento Local, que abrange as Casas do Povo, apontou o papel destas enquanto entidades dinamizadoras das localidades e respetivas comunidades.

“O trabalho que fazemos junto das Casas do Povo leva a que localmente haja alguma dinamização da localidade e da própria economia envolvente”, realçou Rubina Leal.

“Vemos, aqui, muitas pessoas, que afluíram ao centro da freguesia de S. Roque atraídas por esta mostra, resultado do trabalho, da criatividade e da capacitação das pessoas e da cooperação entre Casa do Povo e Junta de Freguesia de São Roque, Governo Regional e a própria paróquia.

Esta mostra que, como referi, contribui para a dinamização do espaço público, é exemplo do papel cada vez mais formativo das Casas do Povo. Encorajamos e temos vindo a aprofundar a aposta de as tornar verdadeiras escolas de formação”.

Em 2016, o plano de formação das Casas do Povo incluiu 19 cursos em diferentes áreas de competência, incluindo módulos de cidadania, tendo sido lecionadas pelos formadores do Serviço de Formação mais de 5.700 horas a aproximadamente mil utentes nos 11 concelhos da região autónoma.

O programa do arranjos florais em artesanato madeirense contemplou um concerto pela Orquesta de Bandolins da Madeira, agremiação centenária daquela freguesia, na Igreja de São Roque e a exibição ao público de um tapete floral executado pelos escuteiros de São Roque.