Exposição itinerante “Feiticeiro da Calheta” com declamação de poemas pelos estudantes da ESJM

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Fotos DR.

A Escola Secundária de Jaime Moniz divulgou à comunidade escolar uma exposição itinerante, designada “Feiticeiro da Calheta – 1.ª festa da vindima de 1938 e a origem do Bailinho da Madeira”. Trata-se de uma iniciativa que se integra nas comemorações da Festa do Vinho da Madeira, coordenada por Eugénio Perregil e Paulo Ladeira.

Após uma declamação de alguns versos do poeta popular madeirense, João Gomes de Sousa, por duas alunas da turma 10.º47 de Literatura Portuguesa, orientados pela docente Olívia Ascensão, o docente Paulo Ladeira, corresponsável pela exposição, fez uma alocução sobre a temática da mesma e divulgou o concurso de poesia “Rimando com o Feiticeiro da Calheta”, poeta popular, pobre e analfabeto.

expo3A visita guiada ocorreu na passada quinta-feira, pelas 13h15, durante a qual o orador explicou aos alunos, numa espécie de viagem às origens, o que foi a primeira Festa da Vindima que decorreu a 18 e 19 de setembro de 1938, no campo Almirante Reis, no Funchal. Pretendeu-se, na época referida, promover o vinho e as uvas da Madeira, tendo uma grande envolvência de toda a ilha, desde o poder político, religioso, social e económico. Pessoas abastadas e de menos recursos também contribuíram para a grande manifestação de festa no Funchal, como até então nunca se tinha visto. Nos dois dias de festa, decorreram exposições, discursos, barracas com «comes e bebes», cortejos de produtos agrícolas e de ranchos folclóricos. Na exibição desses ranchos, o «Feiticeiro da Calheta» cantou, pela primeira vez, os versos e a melodia do «Bailinho», da sua autoria.

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A exposição esteve patente no «largo do Museu» da ESJM de 13 a 18 de fevereiro e foi visitada por várias turmas acompanhadas pelos professores de Português.
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