PCP denuncia “muito por fazer” nas escarpas das zonas altas do Funchal, anos após a aluvião de 20 de Fevereiro de 2010

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O PCP realizou hoje uma acção política na qual procurou focar o muito que falta fazer, anos depois do aluvião do 20 de Fevereiro de 2010.

Nas zonas altas do concelho do Funchal, no Sítio do Poço do Morgado, onde morreram treze pessoas na aluvião de 20 de Fevereiro de 2010, o PCP denunciou o facto de as causas directas da dimensão daquela catástrofe apenas se terem agravado.

O deputado e dirigente comunista Edgar Silva comentou que “depois dos milhões provenientes da UE e da República, depois dos milhões de euros da “Lei de Meios” que se destinavam à reconstrução e à prevenção de riscos, é inaceitável que nas escarpas daquelas zonas altas, nas causas mais directas da catástrofe, quase tudo esteja por fazer”.

Neste contexto, foi ainda referido que “os milhões de euros esbanjados na baía do Funchal, os milhões gastos nas fozes das ribeiras no centro do Funchal, estão a fazer falta onde mais se justificavam, nas escarpas dos lugares da tragédia, onde nada foi realizado para proteger as populações”.