DRC homenageou Teresa Cupertino da Câmara

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Perto de oito dezenas de pessoas participaram, no último sábado, na iniciativa do “Dar a Ver” projecto de divulgação cultural da responsabilidade da Direcção Regional de Cultura.

Sob o tema Mobiliário dito Caixa de Açúcar, aquela que foi a segunda actividade da edição de 2017 do referido projecto decorreu sob a forma de uma visita guiada ao Museu Quinta das Cruzes, onde Teresa Cupertino da Câmara mostrou as particularidades deste tipo de mobiliário.

A ocasião serviu também para que a Direcção Regional da Cultura homenageasse Teresa Cupertino da Câmara pelo trabalho desenvolvido ao longo de várias décadas em prol do património cultural da Região. Recorde-se que, licenciada em Escultura pela Escola Superior de Belas Artes, Teresa Cupertino da Câmara possui ainda o curso de Ciências Pedagógicas pela Universidade de Letras de Coimbra, e em 1996/98 completou o curso de Museologia/ Educação, financiado pelo Fundo Social Europeu. Presentemente aposentada, pertenceu aos quadros da Escola 2+3 Bartolomeu Perestrelo, onde leccionou a disciplina de Educação Visual. Foi ainda, docente no ISAL, onde leccionou a cadeira de Artes Decorativas, integrada no Curso de Técnicas de Turismo (módulos – Azulejaria, Talha, Cerâmica, Mobiliário e Ourivesaria) e as disciplinas de Artes Decorativas e História da Arte, na Escola de Hotelaria e de Turismo da Madeira.

Recorde-se que, tal como na primeira edição do projecto Dar a Ver, a segunda edição da iniciativa, tem por base a ideia da divulgação, de forma gratuita, do património artístico existente no arquipélago da Madeira, refere o GR.

Para além dos trabalhos de investigação, classificação e conservação e restauro, é essencial proceder-se à divulgação e ao conhecimento de um vasto e diversificado conjunto de bens móveis e imóveis postos à guarda de todos os madeirenses, e que constituem uma essencial reserva de identidade cultural, entendem as entidades governamentais.

Depois das duas primeiras iniciativas, o “Dar a Ver” prossegue a 11 de Fevereiro, com uma visita guiada ao Engenho do Porto Cruz. Até Novembro, serão convidados vários especialistas, locais e nacionais, que abordaram e abordarão de forma mais específica ou generalista aspectos dessa imensa diversidade cultural conservada in situ, ou já transitada para museus. O essencial do programa será, como em 2016, constituído por visitas guiadas e por conferências a realizar em vários locais.