É mais fácil deitar para o chão

As imagens documentam a lixeira na placa central da Avenida Arriaga, nesta altura de Natal que, aparentemente, ninguém leva a mal…

Que saudades: vamos voltar a reactivar o ‘Clube das Beatas’. Recordo os anos 60 do séc. XX e aqui presto a minha homenagem ao sacerdote Angelino Barreto, professor de Filosofia, Grego e Latim da Jaime Moniz. Sempre de fato preto e gola branca, como era tradição na época para os padres serem identificados. Este homem criou um clube de ‘caça-beatas’ no antigo Liceu, hoje Escola Secundária de Jaime Moniz. Foi também o homem que organizou o primeiro cortejo de Carnaval. Era um homem da Igreja que estava sempre presente nas festas dos finalistas e que fazia questão de frequentar a ‘boïte’ do hotel Golden Gate com os seus alunos.

O Funchal Notícias tem alertado por mais duma vez para a necessidade de comportamentos cívicos e de não deitar lixo nem beatas para o chão, uma autêntica praga. No Funchal poderão existir cinzeiros de metro a metro de distância, porque este povo superior continuará a deitar para o chão copos de plástico e beatas. E nesta quadra natalícia, a coisa piora sensivelmente.

Se a lei de Singapura existisse nesta cidade, a edilidade funchalense poderia abolir o IMI e a a água seria gratuita. As multas seriam suficientes para cobrir as receitas atrás indicadas.

Para que os leitores façam uma ideia de quanto custa atirar uma beata ou deitar cinza para o chão em Singapura… nada mais nada menos do que 500 dólares.

E ainda há quem  pense fazer da Madeira a Singapura do Atlântico…