SRETC esclarece que obra de recuperação das capelas da Igreja Matriz de Machico são “prioridade”

FOTO SRETC

Na sequência da notícia divulgada na edição de hoje do JM, com o título “Câmara acusa Governo de negligência grosseira”, a Secretária Regional da Economia, Turismo e Cultura esclarece, através de comunicado que “a obra de recuperação das abóbodas das capelas da Igreja Matriz de Machico foi, desde o primeiro momento, considerada como prioritária no âmbito do atual Programa do Governo. Como tal, este foi um dos projetos inscritos no PIDDAR 2016”.

E foi nesse sentido, no início de 2016, realizada “uma análise das deficiências estruturais, fundamental para a prossecução do projeto de desenvolvimento da solução de consolidação das abóbodas das capelas da Igreja Matriz de Machico”, refere a nota enviada pela secretaria , acrescentando que “esse mesmo projeto foi depois dado a conhecer ao pároco local, Cónego Manuel Martins”.

A SRETC refere também que tratada “a vertente processual, e tendo sido submetida candidatura a fundos comunitários, foi dado início ao procedimento durante o Verão passado. A Paróquia de Machico foi informada do processo através de carta registada e, na mesma altura (final de Setembro), foi solicitado parecer à Câmara de Machico sobre as obras a executar. A 2 de Novembro passado, deu entrada na Direção Regional da Cultura, o parecer favorável da autarquia relativamente às obras a realizar”.

Na mesma nota pode ler-se ainda que “ao concurso relativo à obra, que tinha um valor base de 160 mil euros (sem IVA) responderam duas empresas. A proposta vencedora foi a que apresentou um valor mais baixo (109.878 euros). Isto significa que o projeto de intervenção nas Capelas será desenvolvido nas condições previamente determinadas, mas exigindo menos dinheiro ao Governo Regional que assegura, sem qualquer apoio da Câmara Municipal de Machico , o custo total desta obra com expetável comparticipação de fundos comunitários”.

O GR estranha a posição agora assumida pela Câmara de Machico “relativamente a todo este processo, sobretudo depois dos vários esclarecimentos já produzidos e divulgados e dos contactos mantidos. Procurar transmitir à opinião pública que fazer o projeto de recuperação das abóbodas das capelas da Igreja de Machico por menos dinheiro é sinónimo de retirar dinheiro ao projeto, só pode ter uma motivação que, não sendo séria, é intencional para confundir a população e enganá-la de uma forma grosseira e manipuladora”.

A DRC esclarece ainda que a assinatura do contrato para a obra em causa aconteceu a 22 de novembro último e os trabalhos vão decorrer de acordo com o plano da proposta vencedora, estimado em 180 dias.