JSD-M lamenta que Estado reduza 1,8 milhões nas transferências para a Madeira e não contemple novo hospital

jsdA Juventude Social-Democrata (JSD-Madeira) emitiu hoje um comunicado onde lamenta que o Orçamento de Estado para 2017 ‘retire’ à Região cerca de 1,8 milhões de euros, comparativamente a 2016.

“Depois de inúmeras reuniões entre o Ministro das Finanças e a sua equipa com o Bloco de Esquerda, Partido Comunista Português e com a União Europeia finalmente tivemos conhecimento do Orçamento de Estado para 2017”, revela.

Mas, segundo a JSD-M “o pressuposto orçamental feito pela “geringonça” só prova a incompetência da mesma em assuntos de ordem económica e fiscal, ao assentar numa política económica baseada na despesa pública para aumento do consumo privado como motor para o crescimento ao invés de menos despesa pública, menos impostos, mais poupança, mais atracção de investimento e consequentemente uma maior capacidade da iniciativa privada para esta atual como motor do crescimento da economia portuguesa”.

Segundo a ‘jota’, todos aqueles que tiveram oportunidade de analisar este documento de forma detalhada, deparam-se com um orçamento que “desconsidera a realidade permanente da ultraperiferia, no qual se privilegiam cortes nas verbas destinadas a fazer face às mesmas, cortes esses que são bem significativos para a Região Autónoma da Madeira, e por sua vez para os madeirenses e portossantenses.”

Nas contas da JSD-M “as verbas que são contempladas para a Região Autónoma da Madeira neste Orçamento de Estado são de 172.778.548,00€. Comparativamente com o ano de 2016, em que o valor dessa mesma verba foi de 174.581.712,00€, podemos comprovar que existe uma redução de verbas no valor de 1.803.164,00€”.

A ‘jota’ lamenta ainda que o Orçamento de Estado 2017 não contemple qualquer cêntimo para a construção de uma nova unidade hospitalar para a Região. .

Em suma “a JSD-Madeira considera que este orçamento não só prejudica os interesses dos madeirenses e dos portossantenses, mas é também um orçamento sem qualquer credibilidade económica e fiscal”.