Nós, Cidadãos! pede mais apoio domiciliário para reduzir internamentos

 

unnamedO Nós, Cidadãos! da Madeira e Porto Santo questiona o Secretário Regional da Saúde, Faria Nunes, por ter assumido e comprometido o Governo Regional com o alargamento da intervenção domiciliária na área da saúde.

Este grupo de cidadãos considera que  ” as diversas transformações e agitações dentro do Serviço Regional de Saúde – não denotam a prossecução desta linha orientadora (e realidade pretendida) do Secretário Regional da Saúde e, assim sendo, o Nós Cidadãos! coloca algumas questões que considera nucleares, a saber: 1.ª em primeiro lugar, e em especial, como pretende o Secretário Regional da Saúde colocar no terreno esta oferta de serviço que implica definir um novo modelo de intervenção, com a atual capacidade de mobilidade do SRS e dos seus profissionais? 2ª. o alargamento da intervenção domiciliária na área da saúde faz parte do tal plano ou programa de “refundação e renovação do Serviço Regional de Saúde”, ou é mais uma medida avulsa propagandeada? 3ª. tem o Secretário Regional da Saúde a ideia da quantidade de ferramentas – e o nível de cooperação/colaboração institucional – que urge conceber e regular em termos de procedimentos, assim como de registos e de informação que deve fluir entre os vários intervenientes e cuja consulta deve ser em tempo real, com a proteção dos dados que a lei exige?”.

O Nós, Cidadãos! diz que tem conhecimento “de que tais objetivos obrigam a uma reestruturação de serviços e departamentos, e também a criação de outros novos. Mais, e será impensável levar a bom termo este alargamento da intervenção domiciliária na área da saúde se ela for centralizada num Hospital Central, sem uma colaboração institucionalizada, mais próxima dos Centros de Saúde, mas também aberta a estabelecer parcerias com o poder local e os núcleos executivos das suas redes sociais, a que podemos ainda acrescentar a participação de algumas estruturas/entidades privadas”. Em suma, o alargamento da intervenção domiciliária na área da saúde implicará mudanças estruturais no Serviço Regional de Saúde, e também obrigará à ativação de ferramentas tecnológicas, auxiliadoras e facilitadoras de todo o processo, e algumas delas são a ADL, ADR e a ADN (Agenda digital local, regional e nacional)”.