SRETC recolhe contributos para a nova concessão da linha aérea entre a Madeira e o Porto Santo

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Na sequência das conversações que têm vindo a ser estabelecidas entre a Secretaria Regional da Economia, Turismo e Cultura e o Governo da República, relativamente à preparação do período da nova concessão da linha aérea entre a Madeira e o Porto Santo, que se inicia a meados de 2017, o Governo Regional avança, agora, para uma nova fase que incide na auscultação das várias entidades com interesse na matéria, concretamente das forças vivas e do poder local do Porto Santo.

Tendo sido despoletado por esta Secretaria Regional, o procedimento concursal para a nova concessão encontra-se, neste momento, aberto a sugestões que visem a sua melhoria e é nessa lógica que o Secretário Regional com a pasta dos transportes encara «pertinente envolver e recolher todos os contributos que preencham as lacunas atualmente existentes nesta rota, a favor da sua sustentabilidade e, naturalmente, em benefício das populações que a mesma serve e da progressiva abertura ao exterior que também, por esta via, se deve potenciar».

Até ao momento, as sugestões que já foram enumeradas pela Região envolvem a alteração dos horários e da própria aeronave que é utilizada nesta ligação, assim como a revisão do tarifário, a intercomunicabilidade do sistema e o número de ligações, entre outras.

Eduardo Jesus defende «a existência de horários mais flexíveis e dinâmicos, em consonância com os voos provenientes de Lisboa, para que o Aeroporto da Madeira sirva de HUB ao Aeroporto do Porto Santo». Defende, também, que «o avião a ser utilizado nesta operação venha a ter uma maior capacidade de lugares e possa permitir que os passageiros levem consigo, no mesmo voo, a respetiva bagagem, isto sem esquecer que a Aeronave tem de ter condições de operacionalidade para os passageiros com mobilidade reduzida, algo que não acontece no presente».

O Secretário Regional considera, ainda e entre outras questões, a necessidade de uma revisão dos preços praticados, «atualmente pouco competitivos e penalizadores, também, para os residentes no Porto Santo».

Finalmente e no que concerne ao número de ligações, a Região defende uma revisão tendente a encontrar uma solução a vigorar todo o ano.

Sugestões já identificadas que pretendem ser complementadas e reforçadas, através dos contributos que o governante solicitou no prazo de 15 dias, de modo a que, «até ao final do mês, possa ser apresentada, ao Governo da República, uma proposta integradora e resultante das várias partes, a favor dos interesses do Porto Santo e da sua população, neste novo ciclo de desenvolvimento que a ilha, felizmente, atravessa»