Marina de recreio e marina turística

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Rui Marote

Com a entrada em funcionamento da nova marina junto ao cais 8, que continua sem concurso público para exploração, a maioria das embarcações turísticas foram para lá – muitas das quais costumavam estar fundeadas entre a Pontinha e o cais da cidade.

A APRAM decidiu retirar os barcos daquele local, por medida de segurança, já que as embarcações fundeadas dificultavam as manobras de entrada dos navios de cruzeiro no porto.

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A nau de Santa Maria e os catamarãs ‘The Best’ têm a sua base na nova marina, embora as condições não sejam as exigidas pelos proprietários; há algumas falhas. No entanto, na velha marina, a que chamamos de recreio, continuam a operar outras embarcações turísticas, como os Seaborn, o Dragão, o Gavião e as lanchas rápidas da observação dos cetáceos.

Ao largo, que tinha passado a estar desocupado, voltaram a haver embarcações fundeadas: é o caso do Pilar de Bânger e da Bonita da Madeira.

Pensamos que a nova marina deveria chamar-se marina turística, e todos os barcos sediados na velha marina deveriam passar para a nova, libertando espaço para os iates que nos visitam e não só.

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No entanto, seria necessário a APRAM aproveitar o paredão interior do cais 8 e colocar uns fingers para receber e desembarcar os turistas, e porque não aproveitar as escadas do cais da cidade para efectuar esses embarques e desembarques.

O Bonita da Madeira já esteve fundeado na nova marina no início deste ano, mas acabou por deixar de estar, já que em Fevereiro as amarrações não resistiram e a marina sofreu estragos causados pela força da ondulação e dos ventos, que arrancou os cabeços de atracação, que não estavam preparados para este tipo de embarcações.

O tempo corre e o prazo de validade do material dentro em breve caduca. É preciso verificar tudo isto, para que os prejuízos não sejam novamente pagos pela APRAM…