Gelaterias proliferam, abrindo e fechando no Funchal

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Rui Marote (texto e fotos)

Quem, com idade para o fazer, não se lembra da lambeca do Caldeira na Avenida do Mar, nos anos 60?

Hoje, tudo se modernizou e as gelaterias proliferam em diversas zonas do Funchal. Bastou abrir uma no Largo do Phelps, no local onde antigamente se situava a loja ‘Conchita’, para o negócio espoletar a atenção de outros comerciantes, que viram nele uma sólida fonte de rendimento, até em épocas invernosas.

Está para breve a abertura de uma nova gelateria em frente ao Palácio de São Lourenço, na Avenida Zarco.

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Tudo isto faz-nos lembrar o negócio da batata frita do ex-guarda-redes Ramin na Marina do Funchal, noutros tempos. Conhecido pela ‘Papa Louca’, chegou a importar da Holanda contentores de palitos de ‘semilha’.

O madeirense tinha preconceitos relativamente a comer a andar. No entanto, a moda pegou, e as filas tornaram-se enormes desde o cais à Marina. Os comerciantes nas redondezas copiaram, e toca a vender a ‘Papa Louca’ em todos os restaurantes e cafés, com ketchup e maionese.

Passados uns meses, faltava a clientela, e a maior parte deles abandonaram na maior parte o negócio com que imaginavam lucrar.

O mesmo se passa hoje com as gelaterias: abrem-se por todo o lado. Na Rua dos Ferreiros, a antiga Casa Gaspar transformou-se na terceira casa de gelados a abrir. Mas hoje está encerrada desde Janeiro deste ano. Curiosamente, um aviso permanece no local: ‘Encerramos no mês de Janeiro para férias e desejamos um Bom Ano 2016’.

Conclusão: o italiano continua de férias. No interior, toda a maquinaria de fabricação permanece exposta no interior do estabelecimento.

É caso para dizer: Estepilha e Arrivederci…