Dois líderes dos CDS hoje em lados opostos na vida política nacional

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Foto Rui Marote

Basílio Horta e Paulo Portas. Dois nomes históricos do CDS, hoje em lados opostos na cena política portuguesa, a comprovar que a vida dá muita volta também para os partidos. Na foto, ambos na mesma bancada centrista, o sénior Basílio Horta e o então novato Paulo Portas.

Mais histórico está Basílio Horta, um dos militantes fundadores do partido, seu vice-presidente e secretário-geral. Menos histórico, mas mais popular e mais vencedor nas urnas, está o carismático Paulo Portas que, recentemente, abandonou a liderança do partido para Assunção Cristas.

Basílio Horta trocou o CDS pelo PS. Uma rotação que lhe tem valido muitas críticas mas foi esta cambalhota que o levou a ser hoje presidente da Câmara Municipal de Sintra, eleito nas listas do PS, na cómoda posição de candidato independente.

Paulo Portas faz agora a travessia no deserto, à espera de uma brecha na cena política portuguesa para mostrar brios de esperteza e popularidade políticas, atributos que lhe são reconhecidos. A maré virou para António Costa e a aliança de esquerda, tornou inviável a aliança do CDS com o PSD para o governo de minoria.