Mochila no chão. Capa do violão aberta em plena Rua de Cedofeita. Garrafa de água ao lado. Palco improvisado numa entrada de um prédio histórico e típico da Invicta. Cabelo apanhado, óculos de sol. olhar agarrado ao violão. Soltam-se as notas de swing em plena rua, ao acaso, a dar música às muitas centenas de espanhóis, franceses e ingleses que desfrutam da nova imagem do “Porto.” do edil Moreira.
Desta vez, canta-se em troco de umas moedinhas para pagar as propinas. Sim, porque a vida de estudante na Invicta também não está nada fácil. O Estepilha condescende. Não bastam as sebentas bem sabidas nesta etapa de exames, é preciso pagar para ter os resultados nas pautas, nesta invenção extraordinária do governo de Cavaco chamada “propinas” e que levou os estudantes a mostrarem as partes íntimas, há umas décadas.
E o jovem canta, canta e lá vão caindo na capa do violão umas moedinhas avulso que sempre dá para alguma coisa. “Oh doutor, olha a sebenta…”