O presidente da Câmara do Funchal, Paulo Cafôfo reflecte, esta semana, na sua webletter, na catástrofe de 20 de Fevereiro de 2010 e nos ensinamentos que se retiraram da ocorrência.
Cafôfo diz que, seis anos depois, estamos menos vulneráveis pois todos aprendemos e corrigimos alguns erros.
“Questões como a prevenção e a adaptação às alterações climáticas devem fazer parte da agenda diária de todos nós”, diz.
“Deram-se avanços na forma como lidamos com estas situações. O 20 de fevereiro foi uma escola, onde se aprendeu ao mesmo tempo que se intervinha no terreno das operações, mas serviu também para prepararmos o futuro. Apostou-se na sensibilização, informação e educação nas escolas, na formação dos agentes de proteção civil, no equipamento das corporações de bombeiros e entidades de socorro, em intervenções decorrentes no âmbito da lei de meios, numa melhor avaliação meteorológica, apesar de ainda não termos o radar. Estamos também numa fase em que todo o território regional, pela ação da Associação de Municípios da Região da Madeira, ficará coberto com a aprovação dos planos municipais de emergência”, revela.
“Ainda temos de investir em muitas destas áreas e ir mais além com, por exemplo, na criação de um centro de operações, através de sistemas de vigilância e monitorização, que dê informações que permitam tomar as melhores decisões”, sugere.
Sobre os altos e baixos da semana que ora finda, Paulo Cafôfo destaca +pela positiva a aprovação do orçamento de Estado e a reabilitação urbana que irá ocorrer pela aprovação de um hotel de cidade no antigo edifício ‘Caju’ e, pela negativa, a saúde na Região (1100 cirurgias não realizadas) e a popularidade de Donald Trump na corrida presidencial norte-americana.