Mau tempo: saiba quais as medidas de segurança e preventivas

chuva mau tempo temporalO Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê aguaceiros na Madeira até à próxima segunda-feira. Neste momento, a Região encontra-se com aviso laranja para chuva e vento. Nas próximas horas, são esperadas as seguintes condições meteorológicas:

Céu geralmente muito nublado. Períodos de chuva ou aguaceiros, que poderão ser por vezes fortes e acompanhados de trovoada. Vento moderado a forte (25 a 45 km/h) do quadrante sul, com rajadas da ordem dos 65 km/h a partir da tarde, tornando-se de noroeste a partir do final da tarde. Nas terras altas, o vento soprará forte (40 a 55 km/h) desudoeste com rajadas da ordem de 90 km/h a partir do inícioda tarde e tornando-se de noroeste a partir do final da tarde.

REGIÃO DO FUNCHAL:
Céu geralmente muito nublado.
Períodos de chuva ou aguaceiros, que poderão ser por vezes fortes e acompanhados de trovoada.
Vento moderado a forte (25 a 45 km/h) do quadrante sul, com rajadas da ordem dos 60 km/h a partir da tarde, diminuindo de intensidade a partir do final da tarde.

ESTADO DO MAR
Costa Norte: Ondas de noroeste com 1,5 a 2,5 metros.
Costa Sul: Ondas de sudoeste com 2,5 a 3,5 metros.
Temperatura da água do mar: 24ºC

Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt

2. EFEITOS EXPECTÁVEIS

Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:

Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água;
Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
Danos em estruturas montadas ou suspensas;
Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte;

3. MEDIDAS PREVENTIVAS

A Autoridade Nacional de Proteção Civil recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:

Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias;
Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais;
Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos na orla marítima;
Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança