*Com Lília Castanha

O Estepilha foi informado que na estrada do Madeira Tecnopólo, o palco madeirense da ciência e tecnologia, a natureza teima em reclamar o seu lugar. O prédio encontra-se cercado de vegetação, algo a cuidar e desenvolver numa cidade, para bem dos pulmões do Estepilha. Porém, esta vegetação parece carecer de atos de jardinagem, pois está a obstruir a visão e a passagem dos estudantes que frequentam a universidade.

 Não é que neste momento, os peões têm que contornar o arbusto pela estrada para continuarem o seu caminho, senão arriscam-se a ficar  envolvidos na vegetação e a entrar na universidade camuflados. Mas, estepilha, arriscam-se também a ser atropelados e depois, de quem é a responsabilidade? Do arbusto teimoso!

E surgiu uma visão na mente do Estepilha:  os caloiros da Universidade da Madeira a serem praxados com um baptismo de jardinagem, à semelhança  da Universidade Católica, que praxou os seus caloiros com a apanha das semilhas para famílias carenciadas. Os alunos que entraram este ano na Católica Lisbon School of Business & Economics passaram uma tarde de Setembro a apanhar semilhas, de calibre inadequado, nos campos da Golegã, de modo a haver um melhor aproveitamento dos produtos e a apoiar instituições de solidariedade. O Estepilha aproveitava  também para trazer umas semilhas para casa.

Ao calor, a apanhar semilhas ou enramados a cortar galhos e a mondar, isto é que é começar com força na universidade da vida, estepilha!